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#1 Hiking &

the ANDES

   Toda grande aventura tem um ponto de partida. A minha começa em uma jornada de escalada e montanhismo pela cordilheira dos andes, depois dessas montanhas minha vida nunca mais seria a mesma.     

           

   Quando tomei a decisão de mudar o meu estilo de vida, ainda estava um pouco receoso sobre sair da sociedade da minha agência de publicidade. Foi então que no ano de 2008 decidi fazer uma travessia pela cordilheira dos andes. Na época as informações da internet ainda não eram tão difundidas quanto são hoje em dia, então uma boa preparação era fundamental.    

   Toda grande aventura tem um ponto de partida. A minha começa em uma jornada de escalada e montanhismo pela cordilheira dos andes, depois dessas montanhas minha vida nunca mais seria a mesma.      

           

   Quando tomei a decisão de mudar o meu estilo de vida, ainda estava um pouco receoso sobre sair da sociedade da minha agência de publicidade. Foi então que no ano de 2008 decidi fazer uma travessia pela cordilheira dos andes. Na época as informações da internet ainda não eram tão difundidas quanto são hoje em dia, então uma boa preparação era fundamental.

  Voltando de lá eu percorri os grandes glaciários chilenos indo até Santiago. Do Chile segui até a Ilha de Páscoa, de lá para a Polinésia Francesa onde eu estive em Moréia, Bora Bora e Taiti.

 

  A maior parte do tempo fiquei sozinho, eu e a natureza. Com o passar dos dias fui sentindo uma paz de espírito real, que até então não conhecia: a felicidade com as coisas simples da vida. Foi aí que comecei a perceber de fato que não precisamos de muita coisa para ser feliz.

  Saí para essa jornada que teve início na cidade de Bariloche, percorri toda a parte central/sul da Argentina, passando pela Patagônia. Fui até Puerto Williams, no Chile: uma das cidades mais alto-astral que já pude conhecer. Consegui uma “carona” com a marinha chilena e fui até a ilha chamada de Cape Horn, para visitar o último ser humano antes da Antártida.

   Ser fluente em inglês e espanhol abriu muitas portas para mim durante o caminho. Pude fazer amizades genuínas que perduram até hoje e que me permitiram conhecer a cultura local através da convivência com os moradores dos vilarejos. Não foi uma coisa que assisti no National Geographic, eu realmente estive lá com eles e vi como era o seu estilo de vida.

         

  Agora era um caminho sem volta. Estava decidido que a minha vida antiga não servia mais para mim. Após terminar um desafio físico tão grande, sentia que nada mais poderia me parar. Foi o começo da minha trajetória pelo mundo e foi um grande empoderamento que abriu a minha mente para que ela pudesse hoje ser uma mente que não teme a nada.

 

  Cada vez mais tinha a certeza de que precisava ter um forte contato com a natureza. Depois de refletir tanto tempo nas montanhas e chegar até às praias da Polinésia: cheguei a conclusão de que mergulho era algo que queria fazer profissionalmente na minha vida. Havia finalmente encontrado aquilo que iria tomar o lugar do antigo profissional de marketing e publicidade. A aventura só estava começando.

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